Quartel dos Bombeiros de Salto
Os bombeiros de Salto vão ter de permanecer por mais tempo do que estava previsto nas instalações sem quaisquer condições que há anos ocupam: duas garagens na cave de um prédio. O empreiteiro que estava a construir o novo quartel suspendeu a obra, por alegadas dificuldades financeiros. A direcção está agora a estudar a melhor solução para concluir a construção.(..)
A construção do novo quartel dos Bombeiros de Salto, em Montalegre, sofreu um novo revés. A empresa que estava a construir o edifício, a “ST Hugo”, com sede em Vila Nova de Gaia, “suspendeu” a execução da obra, por alegadas dificuldades financeiras. A direcção da corporação está, agora, a tratar de questões técnicas relacionadas com a rescisão do contrato com a firma, por incumprimento da mesma, no sentido de resolver a situação.A solução poderá passar pela abertura de um novo concurso público para a contratação de outra empresa. Ou por um ajuste directo, caso o valor dos trabalhos que restam o permitam. De qualquer forma, certo, para já, é o atraso, de meses, no fim da obra (com uma taxa de execução na ordem dos 30 por cento), o que obrigará, assim, os bombeiros da corporação da vila de Salto a permanecer por mais algum tempo nas garagens de um prédio, sem quaisquer condições.(..)
O presidente da direcção dos Bombeiros, João Soares, admite mesmo um pedido de indemnização à empresa.Ao que tudo indica, além do abandono da obra do quartel onde já não haverá qualquer material da empresa, a firma terá deixado vários calotes na localidade. Não terá pago aos proprietários do restaurante e da casa onde comiam e dormiam os trabalhadores, bem como terá ficado a dever a fornecedores locais. Prometido há mais de uma década, o processo de construção do quartel dos bombeiros de Salto tem sido marcado por sucessivos atrasos. Em Novembro de 2004, o comandante da corporação chegou a ameaçar montar uma tenda no meio da estrada e levar para lá os seus homens, caso o Governo não decidisse, finalmente, assinar o contrato-programa com vista ao financiamento da obra. Mas a má sina do quartel ainda não se ficou por aqui. Já depois de dada a garantia do ministério da Administração Interna sobre a assinatura do contrato programa, a sua formalização foi adiada duas vezes. O valor total da obra é de 750 mil euros. 400 foram assumidos pelo Governo e o restante dividido, em partes iguais, pela própria corporação e pela Câmara Municipal de Montalegre, que doou ainda o terreno e pagou o projecto.
A construção do novo quartel dos Bombeiros de Salto, em Montalegre, sofreu um novo revés. A empresa que estava a construir o edifício, a “ST Hugo”, com sede em Vila Nova de Gaia, “suspendeu” a execução da obra, por alegadas dificuldades financeiras. A direcção da corporação está, agora, a tratar de questões técnicas relacionadas com a rescisão do contrato com a firma, por incumprimento da mesma, no sentido de resolver a situação.A solução poderá passar pela abertura de um novo concurso público para a contratação de outra empresa. Ou por um ajuste directo, caso o valor dos trabalhos que restam o permitam. De qualquer forma, certo, para já, é o atraso, de meses, no fim da obra (com uma taxa de execução na ordem dos 30 por cento), o que obrigará, assim, os bombeiros da corporação da vila de Salto a permanecer por mais algum tempo nas garagens de um prédio, sem quaisquer condições.(..)
O presidente da direcção dos Bombeiros, João Soares, admite mesmo um pedido de indemnização à empresa.Ao que tudo indica, além do abandono da obra do quartel onde já não haverá qualquer material da empresa, a firma terá deixado vários calotes na localidade. Não terá pago aos proprietários do restaurante e da casa onde comiam e dormiam os trabalhadores, bem como terá ficado a dever a fornecedores locais. Prometido há mais de uma década, o processo de construção do quartel dos bombeiros de Salto tem sido marcado por sucessivos atrasos. Em Novembro de 2004, o comandante da corporação chegou a ameaçar montar uma tenda no meio da estrada e levar para lá os seus homens, caso o Governo não decidisse, finalmente, assinar o contrato-programa com vista ao financiamento da obra. Mas a má sina do quartel ainda não se ficou por aqui. Já depois de dada a garantia do ministério da Administração Interna sobre a assinatura do contrato programa, a sua formalização foi adiada duas vezes. O valor total da obra é de 750 mil euros. 400 foram assumidos pelo Governo e o restante dividido, em partes iguais, pela própria corporação e pela Câmara Municipal de Montalegre, que doou ainda o terreno e pagou o projecto.
Margarida Luzio, Semanario Transmontano, Data de Publicação: 2007-01-15
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