O Marreco...

O Marreco é um dos carros que na nossa aldeia toda a gente conhece, é a alcunha que de um Volvo Pv 544 dos anos 50/60. Carro esse onde muitas aventuras passamos... Foi usado como um verdadeiro jipe para palmilhar a Serra da Cabreira, durante anos a fio o fez e sem qualquer problema. Hoje em dia os seus tempos de glória acabaram, continuando apesar de tudo a ser de extrema utilidade para as galinhas se abrigarem em tempo de chuva... :) Digamos que tornou-se num original galinheiro... É uma pena apesar de tudo pois ali sem encontra um bela raridade do mundo automóvel.

Exemplo de um modelo destes, nas devidas condições.

Azevinho

O azevinho é uma pequena àrvore de uma beleza rara, que se encontra em perigo de extinção, sendo por isso uma espécie protegida.
É usado tradicionalmente como ornamento na quadra natalícia, o que motiva uma procura que se tem revelado cada vez mais intensa nos poucos locais onde ainda é possível encontrá-lo espontâneo, o que leva a que hoje em dia esteja em vias de extinção. Muitas das àrvores desimádas, exemplares de grande beleza e raridade, com várias centenas de anos. Existindo assim alguns que as conservam nos seus jardins como modo de proteger essa tão bela espécie....
Aqui ficam aqui algumas imagens dessa bela àrvore, na nossa aldeia.

As pequenas riquezas de Outono

Chegam as primeiras chuvas de Outono e com elas os cogumelos... Desde à muito enraizados na cultura gastronómica da nossa aldeia, fazem a delicia de muitos nesta altura. Existem diversas maneiras de os confeccionar: assados com sal; guizados com carne; fritos com cebola, entre outras. Começando então a sua procura, por todos aqueles que apreciam este fruto da natureza. Existem vários tipos de cogumelos, sendo os mais procurados:
- Macrolepiota procera - Conhecidos vulgarmente por "frades" ou "roques", surgem nos lugares mais diversos (na nossa aldeia "xóteiros").
- Boletus edulis - Espécie de Outono que surge em bosques e pinhais (na nossa aldeia míscaro).

Fica aqui a foto de alguns encontrados na nossa terra....

Mistério das placas...

Bem é certo que temos estrada nova, e que isso muito valoriza a nossa terra, mas é muito triste sabermos que as nossas placas que se encontravam devidamente colocados no inicio das obras não se encontrem como estavam... Sim, custava muito colocá-las no sitio, e na posição certa... Uma encontra-se arrancada e a metros de distância enquanto a outra simplesmente se encontrava amassada e quase tombada... bem a que estava torta o Filipe ainda a indireitou e a outra teremos que um dia pegar numa enchada para a colocarmos no sitio...

O Outono...

As cores da nossas de rendozas começam a mudar, o Verão acabou e o Outono começa agora a notar-se na paizagem. Chegou a altura de comer as castanhas assadas e beber um copinho de vinho doce(quem diz um copinho diz um garrafão), um mistura de aromas dificil de igualar... As ultimas colheitas são feitas, e as pessoas preparam-se para o frio que em breve tomará conta da aldeia.... A chegada do outono é anunciada pelas merendeiras, essas pequenas flores de cor lilás que aparecem por tudo quanto é lado, trazendo alguma cor ao castanho que pouco a pouco se apoderá das redondezas.